Desconversando
"Depois de desconversar com algumas palavras, me peguei refletindo sobre essa tal verdade."
quarta-feira, 28 de março de 2012
domingo, 7 de agosto de 2011
O dia 29 de julho de 2011 foi um dia marcante, um dia especial. Foi o dia que eu tive o prazer de conhecer a galera da LUTARTE! O projeto de extensão UFCapoeira junto com a Associação Cultural Capoeira LUTARTE desenvolvem um trabalho maravilhoso de preservação da raiz e tradição da Capoeira. O projeto UFCapoeira trabalha com alunos da própria Universidade, trazendo para o espaço acadêmico a história e tradição da Capoeira como patrimônio brasileiro.
A LUTARTE!
A ASSOCIAÇÃO CULTURAL CAPOEIRA LUTARTE foi fundada em 13 de Dezembro de 2007 pelo Contra-Mestre Rato Pardo (Reginaldo de Araújo Martins) e seus principais alunos.
A Associação Capoeira Lutarte tem por principal finalidade a preservação da raiz e tradição da Capoeira, pois acredita que com a continuidade de suas tradições, seremos fiéis às suas origens, e ainda assim, sempre atuais. Fatores como a manutenção do fundamento e do comportamento em cada jogo de Capoeira, o resgate dos movimentos da cintura desprezada dentro do jogo de Iuna da Capoeira Regional de Mestre Bimba, a preservação das tradições da Capoeira do estado do Ceará e o respeito à vivência do verdadeiro Mestre de Capoeira são primordiais para a sobrevivência de suas raízes, o que é de fundamental importância para nossa arte, que, desde o princípio, foi transmitida às gerações através da oralidade. Daí a necessidade de valorização do conhecimento do mais velho, sem o qual não teremos referências ancestrais. A Capoeira Lutarte acredita que a arte por ela praticada é uma valiosa ferramenta de educação e inclusão social, pois direciona todos os seus esforços no sentido de incluí-la nas escolas e instituições educacionais, de maneira que nosso povo tenha, desde o início, um contato real e profundo com a Capoeira, podendo compreendê-la em sua plenitude e, conseqüentemente, respeitá-la.
Outra tradição que a Associação procura resgatar são as rodas de rua, que por terem sido, desde o início, acontecimentos permanentes no contexto da Capoeira, têm de ser preservados. A Associação pretende contribuir permanentemente, de maneira incisiva, para que Capoeira alcance o patamar merecido, tendo como principais objetivos, além da constante divulgação, o devido reconhecimento de sua importância por parte da sociedade e, principalmente, a valorização da cultura popular, já que a Capoeira é um patrimônio de nossa nação.
domingo, 3 de julho de 2011
Macramê: a arte dos nós!
Olá galera!
Quanto tempo, hein?! Faculdade dando o maior trabalho, finalmente férias, voltei a blogar! Como não fui viajar por causa de pendências profissionais, acabei me dedicando a novas atividades nessas esperadas férias e, com certeza, uma das atividades mais deliciosas e relaxantes que já tive a oportunidade de conhecer foi o MACRAMÊ. Ainda sou iniciante na arte, mas já sei o bastante pra afirmar como é maravilhoso aprender MACRAMÉ. Mas o que é isso?
Com certeza todos vocês já tiveram contato com alguma coisa feita através dessa arte. Esta nada mais é que a ARTE DOS NÓS. Com ela podemos fazer diversos objetos, pulseiras, colares, bolsas, brincos, tornozeleiras, anéis, decoração em sandálias, toalhas etc. É muito comum vermos trabalhos em MACRAMÊ nas grandes cidades, nas tendas hippies, esses profissionais que trabalham com seu artesanato de maneira nômade, viajando pelo país com sua obra. Se liguem ai na história da arte dos nós!
O MACRAMÊ é uma técnica de tecer fios que não utiliza nenhum tipo de maquinaria ou ferramenta.
É uma forma de tecelagem manual. Trabalhando com os dedos, os fios vão se cruzando e ficam presos por nós, formando cruzamentos geométricos, franjas e uma infinidade de formas decorativas.
A palavra macramé significa "nó". Há versões que dizem que a palavra vem do árabe, outras do turco, outras ainda do francês. Mais provavel é a origem do árabe migramah, que significa franja ornamental. Com a conquista da Península Ibérica, a técnica foi introduzida na Espanha e depois por toda a Europa. É uma arte que se originou na pré-história, quando o homem aprendeu a amarrar fibras para se agasalhar e criar objectos. Foi difundida no mundo por marinheiros que utilizavam a técnica para criar objetos marítimos que permutavam nos locais onde desembarcavam.
Até hoje a arte de dar nós é muito apreciada pela habilidade do artesão e delicadeza do trabalho.
domingo, 8 de maio de 2011
Blues e Mitos: Pactos, Cães do Inferno e o caso Robert Johnson.
A maioria de nós em algum momento da vida já deve ter escutado o blues, mesmo que não goste do estilo, é quase impossível não ter um amigo, vizinho ou colega que não 'curta' esse som. Muitos já ouviram lendas como Little Walter, Sonny Boy, Muddy Waters e o tema desse post ROBERT JOHNSON. Muitos mitos e lendas cercam o mundo do blues e seus integrantes, um dos mais conhecidos é o do suposto pacto que Robert fez com o demônio pra conseguir ser um grande guitarrista. Mas antes de falarmos mais disso, vamos falar um pouco da biografia de Robert Johnson.
Johnson nasceu em Hazlehurst, Mississippi. Sua data de nascimento oficialmente aceita (1911) provavelmente está errada. Registros existentes (documentos escolares, certidões de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas entre 1909 e 1912, embora nenhum contenha a data de 1911.Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em um total de 41 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em Novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em Junho de 1937. Treze músicas foram gravadas duas vezes. Suas músicas continuam sendo interpretadas e adaptadas por diversos artistas, como Eric Clapton, The Rolling Stones, The Blues Brothers, Red Hot Chili Peppers e The White Stripes.
Em 1938 durante uma apresentação no bar "Tree Forks" Johnson bebeu whisky envenenado com estricnina, supostamente preparado pelo dono do bar, o qual estava enciumado por Jonhson ter flertado com sua mulher. Sonny Boy Williamson, que estava tocando junto com Jonhson, havia alertado-o sobre o whisky, porém este não lhe deu atenção. Johnson se recuperou do envenenamento, mas contraiu pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de Agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis e que havia sido assassinado com arma de fogo. Seu certificado de óbito cita apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte.
Voltando ao assunto do post, Robert tem sua história cercada por mitos, não se sabe ao certo como foi sua morte, mas o mais sinistro deles é o de que ele fez um pacto com o 'coisa ruim'. Muitas das canções de Johnson deixam 'pistas' de que ele realmente fez o tal pacto. Canções como Me and The Devil Blues, que significa algo parecido com 'Eu e o Demônio Blues', outras canções como Crossroads Blues, que seria o 'Blues da Encruzilhada' e a mais sinistra de todas Hellhound on my trail, esta significa algo como 'Cão do Inferno atrás de mim' ou 'Cão do inferno no meu caminho'.
Todas essas canções do Johnson trazem uma referência sobre coisas do oculto, encruzilhadas, pactos, diabo, cães do inferno etc.
Todas elas contribuíram para que a lenda do pacto adquirisse cada vez mais força.
Bem, se é verdade ou não eu não sei, mas concordo que as letras deixam uma 'coisa no ar'
rsrsrsrsrsrsrs...
sábado, 30 de abril de 2011
Gaita
História da Gaita
A gaita ou Harmônica como nós a conhecemos hoje, foi inventada na Alemanha no Século XVIII.Contudo o conceito de um instrumento com palhetas livres possa ser encontrado há milhões de anos na China e sudeste da Ásia.
Foi em Berlim, em 1821, que Friedrich Bushman, aos 16 anos inventou a AURA, para estudar a influência da corrente de ar no som. Sua invenção era essencialmente um conjunto de quinze diapasões, todas notas sopradas, conectadas a uma armação de metal.
Alguns anos depois, um produtor de instrumentos em Bohemia, chamado Richter, melhorou o design da desajeitada Aura. Ele fez uma estrutura de 20 notas, dentro de dez orificios, ou seja, 10 notas sopradas e 10 notas aspiradas, estas mudanças somado a estrutura do instrumento foi verdadeiramente a primeira gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje.
Em 1827, um relojoeiro chamado Christian Messner começou a fazer harmônicas como uma linha opcional, na pequena cidade de Trossing, Alemanha.Em breve vários outros relojoeiros da área, muitos deles parentes de Messner, estavam tambem produzindo harmônicas como um negócio opcional.
Mas nesta mesma cidade, um jovem relojoeiro de 24 anos chamado Mattias Hohner, resolveu produzir harmônicas como seu principal negócio, produzindo assim 650 instrumentos no primeiro ano. O que distinguia Hohner dos outros fabricantes daquela época era a alta qualidade dos instrumentos aliada a uma grande visão de marketing, pois todas as gaitas fabricadas por ele tinham sua marca estampada.
Em 1888 as gaitas Hohner foram para os EUA e foram largamente distribuídas sem dúvida por serem baratas, pequenas e fáceis de se tocar. Talvez por essa razão, elas foram tão bem recebidas entre a população negra. Ainda hoje a Hohner é o mais influente fabricante de gaitas, já tendo produzido cerca de 1.500 modelos diferentes de harmônicas. O mais caro foi fabricado fora de série, especialmente para o Papa Pio XI, todas as peças de metal, com exceção das palhetas eram de ouro maciço. Um dos modelos mais curiosos era acompanhado de um cordão para que os africanos, que não usam bolsos, pudessem pendurá-las no pescoço.
No Brasil, a história da gaita começa em agosto de 1923, um imigrante alemão chamado Alfred Hering, fundou a empresa Gaitas Alfred Hering em Blumenau - Santa Catarina, e começou a produzir as Harmônicas Hering.
Após a morte do Sr. Hering, em meados de 1960, a empresa foi vendida para M. Hohner Company, de Trossing, Alemanha. Muita tecnologia foi trazida da Alemanha e introduzida no Brasil, melhorando assim cada vez mais a qualidade do instrumento.Em 1979, um grupo de brasileiros comprou a Hering e M. Hohner deixou o Brasil.
Foi em Berlim, em 1821, que Friedrich Bushman, aos 16 anos inventou a AURA, para estudar a influência da corrente de ar no som. Sua invenção era essencialmente um conjunto de quinze diapasões, todas notas sopradas, conectadas a uma armação de metal.
Alguns anos depois, um produtor de instrumentos em Bohemia, chamado Richter, melhorou o design da desajeitada Aura. Ele fez uma estrutura de 20 notas, dentro de dez orificios, ou seja, 10 notas sopradas e 10 notas aspiradas, estas mudanças somado a estrutura do instrumento foi verdadeiramente a primeira gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje.
Em 1827, um relojoeiro chamado Christian Messner começou a fazer harmônicas como uma linha opcional, na pequena cidade de Trossing, Alemanha.Em breve vários outros relojoeiros da área, muitos deles parentes de Messner, estavam tambem produzindo harmônicas como um negócio opcional.
Mas nesta mesma cidade, um jovem relojoeiro de 24 anos chamado Mattias Hohner, resolveu produzir harmônicas como seu principal negócio, produzindo assim 650 instrumentos no primeiro ano. O que distinguia Hohner dos outros fabricantes daquela época era a alta qualidade dos instrumentos aliada a uma grande visão de marketing, pois todas as gaitas fabricadas por ele tinham sua marca estampada.
Em 1888 as gaitas Hohner foram para os EUA e foram largamente distribuídas sem dúvida por serem baratas, pequenas e fáceis de se tocar. Talvez por essa razão, elas foram tão bem recebidas entre a população negra. Ainda hoje a Hohner é o mais influente fabricante de gaitas, já tendo produzido cerca de 1.500 modelos diferentes de harmônicas. O mais caro foi fabricado fora de série, especialmente para o Papa Pio XI, todas as peças de metal, com exceção das palhetas eram de ouro maciço. Um dos modelos mais curiosos era acompanhado de um cordão para que os africanos, que não usam bolsos, pudessem pendurá-las no pescoço.
No Brasil, a história da gaita começa em agosto de 1923, um imigrante alemão chamado Alfred Hering, fundou a empresa Gaitas Alfred Hering em Blumenau - Santa Catarina, e começou a produzir as Harmônicas Hering.
Após a morte do Sr. Hering, em meados de 1960, a empresa foi vendida para M. Hohner Company, de Trossing, Alemanha. Muita tecnologia foi trazida da Alemanha e introduzida no Brasil, melhorando assim cada vez mais a qualidade do instrumento.Em 1979, um grupo de brasileiros comprou a Hering e M. Hohner deixou o Brasil.
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